sábado, 6 de março de 2010

Andamento do projeto Gigante Para Sempre

Na noite desta sexta-feira, Pedro Affatato, vice-presidente de Finanças do Internacional, atualizou o panorama das obras da reforma no Estádio Beira-Rio. Confira abaixo os questionamentos abordados na entrevista concedida para a rádio Gaúcha.

- Isenção de impostos que reduziria em 25% o custo total da obra orçada em R$ 150 milhões


“Isso ainda não foi resolvido. No próximo dia 26 vai ter mais uma rodada de reuniões, em Rondônia, para tratar deste tema. Já estamos trabalhando na parte de infraestrutura, que envolve, projetos, fundações e alguns investimentos na aquisição de materiais, mesmo ainda sem o benefício da isenção. Esperamos que o impasse se resolva de uma forma rápida para que possamos começar o volume de obras expressivas que todo mundo espera. Mas para isso, precisamos também da liberação do município. Os projetos precisam ser aprovados e autorizados.”

- E que obras já estão prontas?


“Quando trabalhamos para fazer as fundações, fazemos um estudo do solo. Então, todo esse trabalho preliminar está feito. Até porque precisamos disto para dimensionar que tipo de fundações podemos fazer.”

- Por que ainda não aconteceu a venda dos Eucaliptos, que geraria uma receita em torno de R$ 23 milhões?

“Tínhamos uma série de pendengas judiciais em cima da matrícula dos Eucaliptos. Esse trabalho, que será concluído nos próximos dias pelo nosso Departamento Jurídico, vai fazer com que a gente possa talvez nos próximos 30 dias colocar à venda o estádio. Existem vários interessados e em breve poderemos colocar o edital na rua.”

- De onde virá o restante do dinheiro para as obras?

“Já temos o projeto pronto para viabilizar os recursos e agora vamos levar para aprovação do Conselho. Acreditamos que só com a antecipação da locação das suítes e camarotes (por dez anos) que temos, e dos que iremos construir, arrecadaremos R$ 150 milhões. Sendo que 50% dessa obra já está pronta.”

- A obra mais cara é a cobertura (que não faz parte do caderno de exigências da Fifa para a Copa do Mundo)?

“Sim. O custo vai girar em torno de R$ 90 milhões. Basicamente será utilizado aço na estrutura e uma membrana feita de fibra especial já usada hoje em grandes estádios.”

- Como será a modificação das arquibancadas inferiores?

“Vai haver uma projeção até o fosso para recuperar a perda de espaço das suítes e camarotes. Além do aumento da capacidade do estádio, vai ter um maior conforto para os torcedores. É uma obra simples e não tão cara comparada com o que vamos ter que fazer.”

- Que outras obras mais importantes serão feitas?

“Os camarotes de imprensa terão uma mudança significativa, até porque as exigências que a Fifa impõe em relação a isso vão fazer com que a gente interfira bastante. Também vamos ter que fazer uma adequação nos vestiários. Ambos terão que ser similares, ao contrário do modelo que temos hoje. E o resto são modificações que envolvem lógica, iluminação e detalhes que trazem uma tecnologia mais avançada.”

- Quais as alterações que serão feitas na iluminação?

“Hoje temos o modelo de torres, que não tem como fazer um aproveitamento satisfatório. Mas, com a cobertura, poderemos fazer a distribuição luminária de forma mais homogênea por toda ela. Com certeza teremos algo de alto nível, até porque a cobrança da Fifa também é alta.”

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